Do ar, pulmão.




Mantra Composição: Nando Reis / Arnaldo Antunes

Quando não tiver mais nada, nem chão, nem escada, escudo ou espada, o seu coração acordará!...
Quando estiver com tudo:
Lã, cetim, veludo, espada e escudo, sua consciência adormecerá!...
E acordará no mesmo lugar, do ar até o arterial. 
No mesmo lar, no mesmo quintal, da alma ao corpo material...

Hare Krishna, Hare Krishna,
Krishna Krishna,
Hare Hare.
Hare Rama, Hare Rama,
Rama Rama,
Hare Hare.

Quando não se têm mais nada, não se perde nada, escudo ou espada, pode ser o que se for, livre do temor...

Hare Krishna, Hare Krishna,
Krishna Krishna,
Hare Hare.
Hare Rama, Hare Rama,
Rama Rama,
Hare Hare.


Quando se acabou com tudo, espada e escudo, forma e conteúdo, já então agora dá
para dar amor...
Amor dará e receberá, do ar, pulmão. Da lágrima, sal

Amor dará e receberá, da luz, visão. Do tempo espiral...
Amor dará e receberá, do braço, mão. Da boca, vogal

Amor dará e receberá, da morte o seu dia natal...

Adeus Dor...

Hare Krishna, Hare Krishna,
Krishna Krishna,
Hare Hare.
Hare Rama, Hare Rama,
Rama Rama,
Hare Hare.

O Passado é diferente no Futuro




Em um satsang em janeiro de 2009 surgiu novamente o assunto História da Índia & Escrituras. E repassei para o grupo de estudos a seguinte mensagem:

Dei uma olhada nas minhas anotações a respeito da história da Índia conforme aceita pelo Ocidente.
Como eu disse ontem, essa história vai mudando a medida que novas descobertas arqueológicas são feitas. E vai ficando cada vez mais parecida com a tradição indiana, que afirma que a civilização do Vale do Indus é tão antiga quanto as do Nilo e Tigre-Eufrates.

Atualmente (-a publicação mais ANTIGA que encontrei sobre este assunto é de 1996-) acredita-se que antes da civilização de Harapa (Vale do Indus, 3300 –1300 antes da Era Comum) já existia uma outra civilização agrária, pecuária e que fabricava instrumentos de metal e cerâmica. É chamada civilização Mehrgarh e as primeiras escavações são de 1974. Acredita-se que os Mehrgarh já estavam ali desde 7.000 a.E.C.)

Por outro lado, já se sabe que o Vale do Indo era habitado desde 70.000 a.E.C. Resta encontrar vestígios de escrita para saber se esses povos podem ser considerados uma "Civilização" segundo os padrões Ocidentais. Ou seja, é bom lembrar, a ciência ocidental apenas considera um povo civilizado se o mesmo praticar ESCRITA. Senão, está na Pré-História.
Indícios de ética e organização social, religião e filosofia, tecnologia em metais, medicina, agricultura e tradição oral não são suficientes para considerar um povo uma civilização, segundo os critérios das academias alinhadas com o pensamento Enciclopédico e Iluminista Europeu. É apenas um conceito. E um conceito um pouco limitado, não é mesmo?

Outro ponto a se considerar é que os povos do Indus já utilizariam escrita em papel antes de 7.000 a.E.C. E que simplesmente esses documentos desfizeram-se. Temos documentos escritos muito antigos dos Egípcios, por que gravados em pedra.

Resumindo, a história do passado muda a medida que novas descobertas são feitas. Ou seja, o passado é diferente no futuro...
Esta é a minha opinião sobre esse assunto.

Agora, proponho a todos que focalizemos no seguinte: - É bom estudar história. Mas estudar as Escrituras não é isso. Vedas, Vedanta, Escrituras, são para serem estudados à luz do Espírito. No tempo PRESENTE. Ou melhor, no tempo ETERNO.
A prática de Kriya Yoga é excelente para colocar a mente em um estado adequado de percepção. Além dos conceitos.
Uma sugestão que aprendi com os nossos professores: Praticar Kriya e em seguida, com a mente clara, abrir um texto sagrado para ler. Pode ser a Bíblia, o Alcorão, o que você tiver mais afinidade naquele momento.
Permita-se REVELAR O ESPÍRITO.



Citação de Hariharananda a respeito de ESCRITURAS: 


QUANDO LER AS ESCRITURAS, FAÇA ISSO COM SINCERIDADE. 
OLHE-AS PELO ASPECTO DA PRÁTICA.

Com Amor,
Céu

Esforço & Procrastinação


YOGANANDA:

O devoto que faz o esforço supremo é o devoto que encontra Deus. Não é o que sempre procura uma desculpa dizendo: "preciso encontrar um lugar tranquilo, só então poderei meditar."

O procrastinador jamais alcançará Deus. Mas se você disser a si próprio:"vou meditar profundamente AGORA!" Você alcançará o seu objetivo num segundo.


Quando uma pessoa está realmente com sono, não é possível que cochile em qualquer lugar? O mesmo se dá com a pessoa que ama a Deus; esta pessoa é capaz de meditar até mesmo numa estação de trem ou dentro de um mercado.

S E V A


Convidamos você a praticar Seva.

SEVA é uma forma de expressar AMOR.

Seva é servir desinteressadamente, sem interesse em benefícios pessoais.
É uma maneira de melhorar as relações de uma comunidade, promover o bem comum e elevar o padrão moral de quem pratica.

Nosso grupo de voluntários, A Arca do Amor, está aberto a todos que queiram colaborar. 
Não importa de qual religião ou crença pessoal, iniciado em kriya-yoga ou não. Basta acreditar em Amor.

Há nova anos atendemos em São Paulo, voluntariamente, crianças em situação de risco social no Bairro do Glicério.

Responsáveis: Beatriz Alvez & Gilberto Sato
Mais informações, escreva para Beatriz: bellatrix.alves@gmail.com

Com Amor, 
Céu D'Ellia

Colabore com uma criança e estará colaborando com sua própria criança divina

Som Supremo

Senhores, inspiração de sacrifício! 
Possam nossos ouvidos ouvir o bem. 
Possam nossos olhos ver o bem. 
Possamos servi-Lo com toda a força de nosso corpo. 
Possamos nós, toda nossa vida, realizar Sua vontade. 

Paz, paz, paz esteja em todo lugar.

Possa a Chuva nos fazer bem. 
Possa o Sol, que tudo conhece, nos fazer bem.
Possa o Destruidor de obstáculos nos fazer bem.
Possa o Rei do Conhecimento nos fazer bem. 
Boas vindas ao Senhor! A Palavra OM é o Imperecível; tudo o mais é manifestação. Passado, presente e futuro, tudo é OM. O que mais transcender as três divisões do tempo, aquilo também é OM.

Agora o silêncio




Há um homem que caminha pela avenida, que sobe e desce mil vezes a mesma rua e que rumina e rumina mil pensamentos, os quais possivelmente, não tem a menor importância e  nem irão resolver a dor e o desejo... 

Porém onde está o que não passa? O Habitante desta morada? 
Nesta avenida se produz uma asfixia.... Neste turbilhão o homem precisa respirar.... 
E este homem para e olha... e então surge alguém de dentro deste homem, que reconhece: 
Há um sopro que refresca tudo! Algo como uma clarabóia se abre... um único instante habitado! 
Mas logo isto passa e a mecânica começa de novo.
Porém se este homem se dá conta disso, percebe este frescor, este claridade, este ar que circula, este outro ritmo, este outro som, este não sei que... 
Sente-se preenchido por esta outra realidade e fica atento e quer que esta sensação retorne outras vezes... 
A partir daí a asfixia se torna mais ativa e ele tem necessidade desta “outra coisa”.
Começamos a entrar no caminho Ensolarado.
Agora os vagos terrenos, agora o silêncio...
Um muro negro!!!
E detrás, o céu.

Trecho do livro A Genesis do Super Homem, de Sat Prem

Satprem, nascido em Paris em 1923. 
Comprometido com a resistência, foi detido pela Gestapo e deportado para campos de concentração Buchenwald e Mauthausen. 
Quando a guerra terminou, ele conheceu Sri Aurobindo e a Mãe na Índia. 
Viajou através do mundo: Guiana Francesa, a Floresta Amazônica, Brasil, África, Índia 
Tornou-se um dos principais depositários e testemunhas do trabalho da Mãe e continuador do trabalho de Aurobindo.
Faleceu em 2007.

Contribuição da kriyayogue Sreemat Maria Lúcia.

Veja a mulher (see the woman)




Veja a mulher
Ela tem um rosto jovem
Um velho rosto
Ela carrega a si própria bem
Em todas as idades
Ela sobreviveu a tudo que o homem fez

Em algumas tribos ela é livre
Em algumas religiões
Ela está abaixo do homem
Em algumas sociedades
Ela vale o que ela consome

Em algumas nações
Ela é força delicada
Em alguns estados
Contam a ela que ela é fraca
Em algumas classes
Ela é propriedade ganha

Em todas as instâncias
Ela é irmã da terra
Em todas as condições
Ela é quem traz a vida
Em toda vida ela é nossa necessidade

Veja os olhos da mulher
Flores balançando
Em colinas que se espalham
Dança do sol chamando as abelhas

Veja o coração da mulher
Borboletas de lavanda
Na frente do céu azul
Chuva enevoada caindo
Em suaves rosas selvagens

Veja a beleza da mulher
Relâmpagos riscando
Noites escuras de verão
Florestas de pinhos formando pares
Com neve fresca de inverno

Veja o espírito da mulher
Diariamente servindo coragem
Com risos
Sua respiração, um sonho
E uma prece

 -
See the woman-, do poeta sioux John Trudell

desenho de Céu D'Ellia